Não faz muito tempo que a cortiça começou a ganhar novas formas. A aplicação do material vai muito além das já conhecidas rolhas, e mostra-se cada vez mais versátil no mercado, principalmente da decoração. O recurso renovável extraído da casca do sobreiro, árvore comum em Portugal, é de uso eficiente e promete desdobramentos na indústria.

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– É como trabalhar a madeira, mas é um material menos denso, de fácil usinagem, estável – resume o arquiteto e designer Jader Almeida, um dos entusiastas do uso da cortiça no mobiliário.

Incentivada como matéria-prima pelos produtores, a cortiça prova ser viável para inúmeros fins. Reveste paredes internas e externas de projetos ousados de arquitetura.

– Sempre que acho viável opto por esse material pelos seguintes motivos: a textura, a plasticidade e o aspecto amistoso final. Sem contar que é um material ambientalmente correto – destaca Jader.

No portfólio do designer são várias formas já esculpidas na cortiça como o banco Mark, os cabideiros Scudo e a mesa Roots, lançados nos últimos dois anos para a Sollos.

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