A história do teatro catarinense, se um dia for contada, terá um capítulo com o nome de Valdir Dutra. Produtor de mais de 70 peças, ele, aos 81 anos e em entrevista ao CBN Sábado Show deste dia 24, fez um pedido diante da dificuldade enfrentada pela classe artística por causa da pandemia.
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– Não deixem o teatro morrer. Quando voltar a funcionar vá ao teatro. O teatro é cultura, é arte, desenvolvimento cultural, é o mundo da criança. Prestigie – disse Dutra.
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Para não deixar o palco vazio, o produtor tem oferecido lives gratuitas nas redes sociais, mas aguarda ansioso pela volta das apresentações. Recordando a trajetória de mais de 60 anos, Valdir Dutra citou as três peças que mais o marcaram.
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– Tem três peças que ficaram na minha história que eu não posso montar hoje como montei no passado, pois o custo é muito alto: Branca de Neve e os Sete Anões, Batman & Robin e Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa. Esses três me comoveram muito porque tinham muito efeito, no Aladdin o tapeta voava, no Batman tinham dois carros e três motos no palco. É uma coisa fantástica que jamais vou esquecer.
E Valdir Dutra revelou até um colunista do NSC Total que fez parte da primeira montagem de uma peça.
Tem um menino que trabalha com vocês que foi meu ator: o Leonardo Coelho. O Leo Coelho foi o primeiro pinóquio.
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