O decreto que restringe o uso da água pela prefeitura de Florianópolis, abrangendo todos os bens municipais, é uma medida de conscientização:

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– É uma medida pedagógica – define o coordenador da defesa civil de Florianópolis, Luiz Eduardo Machado.

Na quinta-feira (8), o prefeito Gean Loureiro assinou um decreto que proíbe o uso da água, no âmbito dos órgãos do município, para usos como lavagem de carros, de calçadas e de prédios públicos. Para o restante da população, a restrição não vigora, mas o município apela para a todos como esse sejam evitados enquanto durar a estiagem – e porque não, em definitivo:

— Se as pessoas não tiverem racionalidade e responsabilidade, pode ampliar em 100% a captação e o fornecimento que vamos ter problemas – alerta Machado.

Em entrevista ao Notícia na Manhã desta sexta-feira (9), o coordenador da Defesa Civil também respondeu a Mário Motta sobre planos de contingência para situações de emergência, como a reversão de uma faixa na Ponte Colombo Salles testada no último sábado.

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A prefeitura também divulga uma série de recomendações à população:

– Tomar banhos curtos.

– Fechar a torneira ao escovar os dentes e fazer a barba.

– Não lavar a louça com água corrente; abrir a torneira apenas para enxaguar.

– Não lavar roupa com água corrente.

– Só ligar as máquinas de lavar louça e de lavar roupa com capacidade total, pois o consumo é igual se ela não estiver cheia.

– Não usar água como vassoura. Em calçadas e áreas pavimentadas, primeiro varrer a sujeira, depois lave com a utilização de um balde.

– Evitar lavar o carro. Se lavar, não usar mangueira, mas balde e pano.

– Reaproveitar a água usada na lavação de roupas para outros fins, como lavar calçadas.

– Não jogar água nas ruas: água não é pavimentação.

– Regular a válvula de descarga: esse cuidado pode reduzir o consumo pela metade.