O pedido de interdição da Arena Joinville, feito pelo Ministério Público de Santa Catarina às vésperas da decisão entre Joinville e Figueirense, preocupou os dirigentes tricolores.

Continua depois da publicidade

Apesar de a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) não ter sido notificada com uma decisão da Justiça em relação ao pedido do Ministério Público, o presidente do JEC, Nereu Martinelli, estava atento à situação ao longo da manhã e da tarde deste sábado.

Segundo ele, mesmo que a Justiça desse parecer favorável à decisão, o jogo seria realizado – neste caso, seria de portões fechados.

O colunista de Esportes do “AN”, Elton Carvalho, conversou com o presidente Nereu Martinelli para saber como o Joinville se preparava para a situação. Confira os principais trechos da entrevista com o dirigente tricolor.

Continua depois da publicidade

AN – Como o senhor soube do pedido do MP de interdição da Arena?

Nereu Martinelli – Fiquei sabendo ontem (sexta) à noite. Na quinta-feira, houve uma reunião do MP com o pessoal da Felej e logo depois soube que foi protocolado esse pedido. Infelizmente, não podemos fazer nada. É algo relacionado à Felej. O jogo sai de qualquer jeito.

AN – Há risco de o jogo não ser realizado?

Nereu Martinelli – O jogo sai de qualquer jeito. O risco que correríamos era ter de fechar o estádio para o acesso dos torcedores. Neste caso, teríamos de devolver todo o dinheiro dos ingressos. Não acredito que alguém fará isso. Há bom senso. As pessoas iriam protestar em frente ao fórum se isso acontecesse.

AN – O senhor acredita que a Arena possa ter portões fechados?

Nereu Martinelli – Não acredito. A Justiça já negou um pedido de interdição e não acredito que acataria este pedido a esta altura. Há bom senso. Estamos atentos ao caso. O nosso advogado (Roberto Pugliese Jr.) acompanha a situação.

Continua depois da publicidade