Três semanas de conflitos. Muitos israelenses e palestinos foram mortos. Tentativas de cessar-fogo, através de iniciativas egípcia, da Autoridade Palestina e dos Estados Unidos, fracassaram. Lideranças da Faixa de Gaza recusaram todas as propostas. Eles afirmam que só param com “chuva de mísseis”, se Israel retirar os bloqueios terrestre e marítimo sobre a Faixa. O premiê Binyamin Netanyahu não considera esta possibilidade.

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O arsenal do Hamas pode atingir cerca de 80% do território israelense. A rotina dos cidadãos está sendo afetada por ataques diários. Por outro lado, a força aérea de Israel, além de sua infantaria, luta corpo a corpo na Faixa de Gaza, para destruir túneis palestinos que armazenam armamentos e ameaçam seu país, através de invasões. O número de vítimas nas batalhas campais aumenta a cada momento.

Um cessar-fogo, no momento, seria surpreendente. O Hamas não está disposto a ceder aos apelos internacionais. O caminho israelense seria se aproximar do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, com quem manteve conversações de paz, há pouco meses, encaminhar um pré-acordo e isolar o grupo que domina a Faixa de Gaza.

Abbas e Hamas mantêm um governo de união nacional, apesar de o presidente colaborar com o Ocidente e condenar atos de violência, de ambos os lados. Talvez, pela circunstância, esteja na hora de Netanyahu reconhecer em Abbas um parceiro para a paz.

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A Organização pela Libertação da Palestina, que deu origem ao Fatah, grupo de Abbas, reconhece a existência de Israel, nas linhas de 1967 , desde 1988. O Hamas, até agora, deseja e trabalha pela eliminação do Estado judeu.

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