Ana Carolina Vieira, a nadadora brasileira que foi expulsa da Vila Olímpica no dia 28 de julho, logo no começo das Olimpíadas, contratou advogados que vão analisar as condições em que ela foi desligada e prometem tomar medidas necessárias para apuração dos fatos.
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Olimpíadas têm mais uma nadadora expulsa da Vila Olímpica
Nesta terça-feira (6), Ana Carolina Vieira publicou em seu Instagram uma nota em que afirmou estar em período de “reestabelecimento psicológico” e que “os danos são irreparáveis do ponto de vista psicológico e profissional”, e que irá se manifestar publicamente em outro momento.
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A atleta afirma ter cumprido todas as suas obrigações profissionais durante os Jogos Olímpicos e ter “defendido o Brasil com orgulho”. Ela contestou as informações divulgadas sobre sua saída da equipe, afirmando que, no dia 25 de julho, em período de folga, visitou a Torre Eiffel com seu companheiro, o também nadador Gabriel da Silva Santos, utilizando transporte oficial disponibilizado aos atletas.
Veja fotos de Ana Carolina Vieira, nadadora expulsa das Olimpíadas
A nadadora também se posicionou sobre a alegação de ter sido expulsa por “comportamento desrespeitoso e agressivo”. Segundo a nadadora, ela questionou a decisão da Comissão Técnica de substituir a colega Maria Fernanda Costa do revezamento 4×100 livre, agindo em nome da equipe e movida por um senso de patriotismo, e não por agressividade ou desrespeito.
Comunicada do desligamento em 28 de julho, Ana Carolina Vieira diz que isso foi feito de forma arbitrária e sem direito à defesa, e que sentiu-se desamparada pelos responsáveis pela missão brasileira.
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Veja a nota de Ana Carolina Vieira na íntegra:
“ANA CAROLINA VIEIRA, nadadora profissional de 22 anos, integrou o Time Brasil em sua modalidade nas Olimpíadas de Tóquio (2020) e Paris (2024), neste ato representado por seus advogados, informa que irá se manifestar publicamente em momento oportuno, pois encontra-se em período de restabelecimento psicológico com acompanhamento profissional em virtude de todo ocorrido envolvendo o seu nome como profissional e, sobretudo, sua dignidade como mulher.
No entanto, desde já afirma que em sua passagem nas Olimpíadas de Paris cumpriu com todas as suas obrigações profissionais, defendendo orgulhosamente sua equipe e, acima de tudo, o Brasil.
Diferentemente do que foi veiculado, no último dia 25, no período da tarde, em período de folga, a atleta e seu companheiro, também nadador, GABRIEL DA SILVA SANTOS (juntos há mais de 4 anos) se dirigiram à Torre Eiffel a fim de registrarem o momento que estavam vivendo em suas carreiras, ato realizado por incontáveis atletas das mais diversas modalidades.
A ida ao ponto turistico durou aproximadamente 1h e 15min e o traslado foi realizado com veículos oficiais disponibilizados aos competidores.
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Em data de 26.07.2024 as atletas que realizariam a prova de 4×100 livre no dia seguinte (27.07.24), através de uma deliberação injustificada da Comissão Técnica, foram informadas que uma das nadadoras que compunham o revezamento seria substituída. Movida por um senso de patriotismo, sabendo que a decisão influenciaria diretamente no desempenho da equipe, ANA CAROLINA, em nome da equipe, se insurgiu, o que jamais poderá se confundir com agressividade ou desrespeito.
No entanto, ANA CAROLINA, em 28.07.2024, foi comunicada de seu desligamento, ocorrido de forma completamente arbitrária e sem qualquer possibilidade de defesa. Desolada e sem entender o efetivo motivo da medida, ANA CAROLINA se viu em completo desamparo por parte dos responsáveis pela missão.
Os danos do desligamento são irreparáveis do ponto de vista psicológico e profissional, uma vez que o fato repercutiu mundialmente de forma distorcida e à margem da verdade.
No mais, informamos que as medidas necessárias serão tomadas para que os fatos sejam efetivamente apurados perante os órgãos competentes.”
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