O separatista porto-riquenho, Óscar López Rivera, apoiou o governo de Nicolás Maduro neste sábado, em uma visita a Caracas, frente às sanções dos Estados Unidos e aos questionamentos sobre as eleições presidenciais de 20 de maio.
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“A interferência dos Estados Unidos na Venezuela é criminosa. (…) Não há nenhum motivo”, disse à emissora estatal VTV López Rivera, de 74 anos, liberado em maio de 2017 após mais de três décadas de prisão, por acusações relacionadas a terrorismo.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comutou a pena de 55 anos, cumprida desde 1981, que foi ampliada em mais 15 anos em 1988, por conspiração e transporte de armas e munições ligadas ao grupo nacionalista das Forças Armadas de Libertação Nacional Porto-Riquenha (FALN).
Washington, que impôs sanções financeiras contra a Venezuela, não reconhece as eleições em que Maduro buscará ser reeleito, alegando que não oferecem garantias. A aliança de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) também boicota o pleito, chamando-o de “show fraudulento”.
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López Rivera chegou a Caracas no sábado para atividades programadas para segunda-feira, cinco anos após a morte do ex-líder socialista Hugo Chávez.
Porto Rico é um Estado livre associado dos Estados Unidos, um estatuto que dá aos porto-riquenhos a cidadania americana, mas lhes impede de votar nas eleições nacionais ou de ter assentos no Congresso.
* AFP