Na última entrevista coletiva como técnico do Joinville, Hemerson Maria mostrou consciência em relação à situação que culminou com a sua demissão, mas não escondeu a emoção, como aconteceu no fim de sua primeira passagem pelo JEC, no ano passado.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Com os olhos marejados, o treinador segurou as lágrimas e respondeu pacientemente a seis perguntas dos jornalistas presentes na entrevista coletiva.
Na maioria das respostas, exaltou os torcedores do Joinville, apesar das queixas feitas pelos tricolores em boa parte do jogo da noite de terça, contra o CRB. Segundo Maria, nada irá arranhar a bela história construída ao longo das 119 partidas pelo Tricolor.
– Um acesso te marca, mas um título te eterniza. Estou eternizado na história, tenho identificação muito grande com o torcedor. Não está nada arranhado não, o clube foi um trampolim para que eu fosse lembrado. Só tenho a agradecer ao torcedor _ afirmou.
Continua depois da publicidade
Sobre a saída, Hemerson entende que o momento de transição e reformulação do elenco em meio ao campeonato contribuiu decisivamente para a falta de resultados.
– Fizemos um trabalho de recuperação, mas sempre foi falado aqui que o grupo não estava preparado para a Série B e nós precisávamos nos preparar para conseguir nosso objetivo que era o acesso. Quem vai te dar o tempo são os resultados e infelizmente os resultados não aconteceram.
Por fim, o ex-comandante lamentou o que tem acontecido com o JEC nos últimos jogos, algo que ele intitula como ‘coisas conspirando de maneira ruim’.
Continua depois da publicidade
– Quando você está na zona do rebaixamento, as coisas conspiraram de maneira ruim. No segundo tempo, quando iniciamos a reação, acabamos tomando um gol que não foi mérito do adversário. Vida que segue, só tenho a agradecer o Joinville, a torcida do JEC, pois o torcedor teve um comportamento excepciona _ concluiu.