Em visita à Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, comparou nesta quarta-feira a retomada da favela pela polícia a “queda de um império”. No entanto, ressaltou que não quer tratar a prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, como “um troféu”.
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– O objetivo da operação é a queda de um império do território e isto foi atingido. Entendemos que a quantidade de equipamentos que serviam ao crime (75 fuzis) era elevada, mas a polícia não se contenta com isto. Vamos fazer um trabalho criterioso de rastreamento no sentido de banir qualquer destes equipamentos e encontrar pessoas que tenham contas a pagar com a Justiça – disse.
Nesta quarta, mais dois fuzis foram apreendidos. No total, foram recuperadas 132 armas – 75 fuzis, além de pistolas, revólveres, carabinas e submetralhadoras.
A Polícia Civil informou que o traficante Nem planejava aumentar o faturamento na Rocinha com a instalação de 90 máquinas de cigarros a varejo. Os equipamentos foram apreendidos hoje pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas em um depósito, em frente ao local onde aconteciam os bailes de funk.
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