A Volvo Ocean Race sem dúvida está em casa em terras neozelandesas. Em cada cantinho de Auckland há algo que lembre a arte de velejar no mar. algo que está na cultura de um país que na verdade é uma ilha distante de tudo (a “vizinha” Austrália, por exemplo, está a quase 3 mil quilômetros).
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Talvez por isso, os moradores de Auckland amem tanto esse esporte. Por aqui, se diz que algo em torno de 60% da população de 1 milhão de habitantes tenha algum tipo de embarcação, ou no mínimo contato próximo com esportes no mar. É muita coisa. Pra quem acha exagero, vale uma espiada na orla, coração da cidade, onde foi montada a Vila da Regata da Volvo Ocean Race. Há barcos apinhados por todos os lados, de todos os tipos, tamanhos e, principalmente, valores.
Alguns deles chamam a atenção. Verdadeiros patrimônios do povo daqui, dois barcos que ajudaram o país a ter a hegemonia da America’s Cup (uma espécie de mãe da Volvo Race) por muitos anos hoje estão disponíveis para um passeio com turistas ou moradores da cidade. Bem em frente, um enorme museu conta a história do Team New Zealand na antiga volta ao mundo (tinha formato um pouco diferente da atual).
Não à toa, Auckland tem fama de “Cidade da Vela”. E também por isso é esperado um público de jogo de futebol aí no Brasil para assistir às regatas internas (Pro Am, nesta sexta, e a In Port, no sábado). além da largada para a etapa de Itajaí, domingo. O Camper, um dos seis integrantes da disputa nesta temporada, é o representante de toda essa tradição no mar.
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