Na maturidade, entregue-se sem expectativa de ter orgasmo

* Adoro a coluna de vocês! Tenho 75 anos, sou separada e já tive uns namorados com quem transei. Aliás, com um deles, eu transo quando a gente se encontra eventualmente. Mas o sexo já não é mais tão fundamental na minha vida. O mais importante é eu me divertir, seja com as amigas, com a família ou com um amigo. Agora, se pintar uma transa com alguém interessante, por que não?

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Parabéns, amiga! Que belo exemplo de vida. É claro que existem muitas coisas que, sem as quais, nós não poderíamos viver. Mas será que o sexo seria uma delas?

Para algumas mulheres, a relação sexual na maturidade torna-se totalmente dispensável. A gente sabe que os hormônios mexem com a vontade depois de uma certa idade, mas as mulheres têm que saber que, quando elas exercem qualquer tipo de atividade sexual, também estão produzindo hormônios.

Provavelmente, você já ouviu a seguinte frase na rua: “Que coroa gostosa!”. Mulheres que continuam com a sua vida sexual na idade madura ficam com a pele, o cabelo e o humor mais jovens.

Muitas delas sozinhas e com a cabeça boa optam pela masturbação, para alívio e prazer. Mas nenhuma deve se sentir obrigada ou pressionada a ter mais relações sexuais diferentes do que deseja, porque alguém disse que isso é o normal. Para ter um bom sexo, é preciso entregar-se, sentir-se à vontade e estar a fim, pois nada é mais distante da satisfação e do prazer do que a obrigatoriedade.

Reaprenda a arte das carícias e dos contatos corporais. Mas evite criar expectativa para desempenhar as chamadas relações completas, visando o orgasmo como finalidade.