O Vasco conseguiu reduzir a penhora a favor de Romário para 5% de seus bens. A decisão foi da Desembargadora Teresa Cristina Gaulia, segundo a orientação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e do Superior Tribunal de Justiça. O Baixinho cobra cerca de R$ 50 milhões do clube, parte da dívida dos tempos em que ainda era jogador e um valor que alega ter emprestado ao Vasco que foi revertido para o Vasco-Barra, centro de treinamento que era utilizado pelo time profissional.

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Porém, o clube ainda não se mostra satisfeito e garante que ainda tentará suspender a dívida e levanta suspeitas quanto ao documento em que Eurico Miranda, ex-presidente do Cruz-Maltino, confessa a dívida com o ex-jogador.

Recentemente, o Vasco acionou a Justiça para que Romário apresentasse, além do contrato de imagem da época em que defendeu o clube, e os documentos que comprovem o débito.

Veja abaixo o comunicado publicado no site oficial do clube:

Segundo a orientação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e do Superior Tribunal de Justiça, a Desembargadora Teresa Cristina Gaulia, apreciando agravo de instrumento interposto pelo Club de Regatas Vasco da Gama, através do Escritório Marcello Macêdo Advogados, deferiu em decisão monocrática parcial efeito suspensivo para reduzir a penhora levada a efeito por Romário sobre alguns direitos econômicos para 5% (cinco por cento).

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Na verdade, apesar de reduzir o percentual a decisão ainda não atende aos anseios do CRVG, uma vez que no presente agravo, quando do julgamento colegiado, deverá ainda apreciar a suspensão da execução, com a base nos fortes indícios de fraude na confecção do contrato de confissão de dívida realizado entre Romário e Eurico Miranda.

Segundo o advogado Rafael Lima, do Escritório Marcello Macêdo, o pedido de Exibição dos contratos de imagem solicitados na Vara de origem acoplados ao parecer do Ministro Ruy Rosado e somado ao fato da confissão de dívida não preencher os requisitos estatutários, conduz à inegável conclusão de que a Execução possui seus dias contados.

O CRVG espera ansiosamente o deferimento do pedido de apresentação dos contratos de imagem para que a cortina de fumaça lançada por Romário em sua execução comece a se dissipar e se possa claramente verificar quem possui razão nesta milionária discussão.