Eles foram os símbolos de suas respectivas seleções na série de oito reportagens do “AN” que apresentou os participantes da Copa das Confederações. Depois de muita torcida nos 14 jogos disputados, agora Adilson Rohden e Therence Mir viverão 90 minutos de muita emoção.
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Adilson, assim como a maioria dos joinvilenses, quer o Brasil campeão. Therence faz parte da minoria e sonha em ver a Espanha com a taça. O tira-teima dos torcedores da cidade começará a ser decidido às 19 horas deste domingo, quando brasileiros e espanhois medirão forças no lendário palco do Maracanã.
Inicialmente apontada como favorita, a seleção espanhola teve o desafio mais duro no jogo contra a Itália, válido pela semifinal da competiçã. Foram 90 minutos de tempo normal, mais prorrogação e cobranças de pênaltis para testar os corações de torcedores, jogadores e comissão técnica. A experiência, segundo Therence, serviu para dar ritmo de jogo à Espanha.
– Antes, tivemos partidas mais cadenciadas. Contra o Taiti, a Nigéria e o Uruguai não encontramos dificuldades -, analisa.
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O jogo da semifinal, de acordo com o torcedor espanhol, mostrou que a equipe tem muito mais capacidade física que até o Brasil.
– A Espanha tem um maior equilíbrio mental e físico -, avisa.
Contudo, para ele não há favoritos na noite de domingo no Rio de Janeiro.
– O Brasil cresceu muito na competição, também fez jogos mais tranquilos na primeira fase e um forte na semifinal, contra o Uruguai -, avalia.
Para ele, o domingo vai ser mesmo um dia de assistir e torcer pelo bom futebol, o futebol bonito.
– Será um jogo aberto, de bastante gols, com duas equipes que vão pra frente, com duas equipes que se equivalem na questão da história do esporte -, explica Therence.
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Já para Adilson Rohden, o fator casa e o desgaste da Espanha no jogo contra a Itália vão sim influenciar a partida a favor da seleção Brasileira. Outro ponto positivo da semifinal estrangeira, foi mostrar que a Espanha não é invencível.
– A Espanha era o bicho papão da competição, mas o jogo contra a Itália mostrou que a Fúria não é invencível -, avalia o torcedor que pôde acompanhar de perto a seleção frente a Itália no jogo pela primeira fase da Copa das Confederações.
– Acredito que quando os jogadores ouvem 50, 60 mil pessoas cantando o hino nacional deve dar mais gás para os jogadores -, comenta Adilson.
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Ele ainda acredita que a seleção de Felipão tem que entrar mais ofensiva na partida e não respeitar tanto o adversário e aposta num placar de 3 a 2 para o Brasil
– Acho que será um jogo bastante ofensivo, com muitos gols, mas a nossa defesa não pode bobear -, avisa Adilson.
De qualquer forma a partida será a realização de um desejo da torcida.
– Será o melhor jogo que a gente podia querer, a final que todo mundo esperava -, comemora.
Agora é preparar a torcida, a festa, o coração e esperar por um grande jogo, onde quem deve sair ganhando mesmo é a torcida e o bom futebol.
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