De um lado, uma campeã do mundo. Do outro, uma seleção que recém vai para sua terceira Copa. No primeiro jogo do Mundial no Beira-Rio, a balança pesa toda a favor da França. A perda de seu craque melhorou o time francês.

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Sem Ribéry, cortado às vésperas da Copa por causa de dores nas costas, a seleção campeã do mundo em 1998 desembarcou no Brasil ainda mais favorita para a estreia contra Honduras, nesta tarde de domingo, no Beira-Rio. Mérito do treinador dos Bleus, que, como jogador, levantou a taça.

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– Didier Deschamps é o cara – diz o repórter Eric Frosio, do jornal esportivo L’Equipe. – Com a ausência de Ribéry, ele tratou de mexer com os brios dos jogadores, alterou um pouco o sistema de jogo e passou a dar força e maior liberdade em campo para atletas como Giroud, Griezmann, Remy e Valbuena. E, nos treinos, isso vem dando certo.

Para o jornalista francês, Honduras não assusta na primeira rodada do Grupo E, ainda que a defesa azul seja pouco sólida.

– Não vejo muitas dificuldades. Honduras é um time com muita força física, mas acredito que a França é muito mais forte – comenta Frosio. – Mas também é verdade que a nossa defesa não inspira confiança. Varane e Sakho são jovens e com pouca experiência atuando juntos. Eles terão que elevar o nível em meio à Copa. Os laterais, Debuchy e Evra, também são deficientes.

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Do outro lado do Atlântico, Honduras encara sua terceira Copa. Jamais passou da fase de grupos. Mas há certa esperança.

– Honduras tem um time jovem, forte fisicamente e de grande velocidade. A defesa é aguerrida, e o goleiro, muito bom (o veterano Valladares, 37 anos, que enfrentou o Brasil de Felipão naquela histórica vitória hondurenha nas quartas de final da Copa América de 2001) – afirma Erlin Varela, repórter do jornal El Heraldo, de Tegucigalpa. – O problema é que Honduras não tem qualidade para ter a posse de bola diante da França. Isso poderá decidir o jogo.

Sem grandes perspectivas, Varela entende que os hondurenhos poderão conseguir a façanha de vencer ou empatar na estreia caso consigam fazer um gol em contra-ataque ou em uma bola parada:

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– Honduras terá poucas chances. Por isso, será preciso evitar que os franceses fiquem à vontade em campo ou que tenham a possibilidade de chutar a gol a todo o momento.