Na estreia de Jorginho como treinador do Flamengo, o Rubro-Negro, pouco inspirado, cozinhou demais o jogo contra o Boavista e apenas empatou em 0 a 0, na noite deste sábado no Engenhão. O resultado do jogo, válido pela segunda rodada da Taça Rio, deixou ambos os times como últimos colocados do Grupo B. Cada uma das equipes têm, agora, somente um ponto conquistado.

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Na próxima rodada, o Rubro-Negra enfrentará o Bangu, na quarta-feira, ás 22h, no Conselheiro Galvão. No mesmo dia, o Boavista vai a Edson Passos, onde irá encarar o Audax, às 16h.

A proposta de jogo implantada por Jorginho, que visa à valorização da posse de bola, pôde ser facilmente percebida já no início do jogo. Solto para articular o meio de campo, Cleber Santana ditou o ritmo de jogo do Flamengo nos minutos iniciais. Embora a equipe da Gávea tivesse mais a bola, foi o Boavista que teve o primeiro lance de perigo. Aos 12, Tony, ex-jogador do Botafogo, bateu uma falta com muito perigo, mas a redonda foi para fora.

Se Cleber Santana, camisa 10 do Fla, tinha muita liberdade para criar. Ibson e Elias, porém, jogavam tão recuados quanto Amaral, primeiro volante do time. Na metade do primeiro tempo, era visível que a pouca movimentação dos volantes rubro-negros atrapalhava demais a desenvoltura do esquema (4-4-2) montado por Jorginho. No ataque, Rafinha, que formou dupla com Hernane, aparecia bem para o jogo, dando opção em ambos os lados do campo.

Aos 31 minutos, Ibson e Elias foram ao ataque e, com isso, protagonizaram a primeira grande chance de gol do Flamengo. Em boa tabela, com o compnaheiro, Ibson entrou na área e finalizou com muito perigo. Vinícius, demonstrando ótimo reflexo, impediu que o placar fosse inaigurado. Com a maior movimentação dos volantes rubro-negros, o time do Flamengo manteve a posse de bola, mas, até o fim de primeira etapa, que terminou sem gols, quase não criou chances claras de gol.

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Possivelmente satisfeito com o rendimento do time, Jorginho não fez alterações no intervalo. Lucho Nizzo, técnico do Boavista, também optou por não mexer na sua equipe. Com os mesmos jogadores em campo, o segundo tempo começou da mesma maneira que o primeiro terminou: com o Flamengo mantendo a posse de bola.

O primeiro lance de perigo da segunda etapa foi do Rubro-Negro. Aos sete, Rafinha levou a bola à linha de fundo e cruzou para trás. Após bate-rebate, João Paulo balançoua rede. O gol, porém, foi bem anulado, já que Rafinha, que participou da jogada, estava impedido. Depois disso, a falta de agressividade da equipe rubro-negra fez Jorginho mexer. Aos 15, o treinador tirou Cleber Santana e Ibson para as entradas de Nixon e Gabriel, respectivamente.

Com Nixon e Rafinha abertos nas pontas, o ímpeto ofensivo aumentou e o Fla passou a oferecer mais perigo ao gol de Vinícius. Aos 26, Léo Moura cobrou escanteio na cabeça de Hernane, que cabeceou com perigo, mas para fora. Dois minutos depois, após bom passe de Nixon, o brocador desperdiçou mais uma chance, chutando pela linha de fundo.

Cada vez mais pressionado, o Boavista não fazia questão de contra-atacar, demonstrando satisfação com o 0 a 0. Percebendo isso, jorginho deu a sua última cartada. Aos 36, o treinador colocou Adryan no lugar de Rafinha. A entrada do jovem, porém, pouco mudou o panorâma do jogo, que terminou mesmo com o empate sem gols.

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