Longe dos holofotes, Cadu Gaúcho constrói seu nome no Oeste do Estado. Gerente de Futebol da Chapecoense, campeã do primeiro turno com uma rodada de antecedência, o ex-jogador assumiu uma posição fora dos gramados após ter a carreira abreviada por causa de uma lesão. Aos 32 anos, sendo dois deles dedicados à função no Verdão e com a principal conquista do clube nos últimos anos: o acesso à Série B, alcançado na última temporada.

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– Eu quando recebi o convite eu jogava pelo clube e estava fazendo um tratamento de lesão, fiquei muito feliz. Na parte de transição foi um pouco difícil, mas o importante foi que eu continuei no vestiário. Eu acompanho o trabalho, estou no dia a dia. Desde que assumi eu participei de todos os jogos, tanto em casa quanto fora. Como eu fui jogador, eu sei o que eles precisam. E também tenho que fazer o caminho com a diretoria, sempre da melhor forma possível.

O sucesso hoje vivido pelo clube tem a ver com a base mantida, acredita Cadu. Cerca de 80% do elenco do Verdão permaneceu para a disputa do Campeonato Catarinense. Tranquilo com o desempenho, Cadu começa a olhar para a disputa da Série B, buscando a permanência na divisão para dar sequência ao trabalho que vem fazendo.

– A gente procura evitar favoritismo, trabalhando com os pés no chão, sempre buscando, é assim que a gente faz. Desde 2007 a Chapecoense vem fazendo ótimas campanhas, independente se os holofotes estão para nós. Ainda temos que melhorar, principalmente em questão de estrutura. Isso ajudará o time a conquistar ainda mais novos espaços.

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