Uma das principais contratações do Avaí para a temporada, Dinélson ainda não mostrou todo o seu potencial com a camisa azurra. Nas duas passagens anteriores pelo Leão (em 2009 e 2011), o meia-atacante sofreu com as lesões e a falta de ritmo e, quando saiu, não deixou saudades no torcedor. Em 2013, ele imagina uma história completamente diferente.
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Após passagem pelo futebol coreano em 2012, onde defendeu o Daegu FC, o jogador retornou à Ressacada para mais um desafio: dar a volta por cima e mostrar à torcida avaiana que pode ser um dos líderes na busca pelo bicampeonato estadual e pelo acesso à Série A.
– Eu estou me preparando quietinho, na minha, sem falar muita coisa. Eu nuca fui de ficar falando e vou continuar assim, apenas fazendo o meu trabalho, porque sei que ainda tenho muito a mostrar aqui no Avaí – disse o atleta em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, no CFA da Ressacada.
Ausente na estreia do Catarinense e titular nos dois jogos seguintes, Dinélson parece ter conquistado a confiança do treinador Sérgio Soares, com quem já havia trabalhado em 2009, no Paraná. Contra o Juventus, no domingo, o meia será titular mais uma vez e dividirá com Marquinhos a função de armador, diferentemente dos jogos anteriores, quando vinha atuando como ala direito.
– O Sérgio me pede pra chegar com força ao ataque, mas também ajudar a compor o meio-campo, ajudando os volantes. Eu adquiri essa característica jogando no futebol coreano, que é de muita marcação. É claro que minhas características são de meia-atacante, que chega mais na área, é assim que gosto de jogar.
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Na opinião do jogador, o Avaí vem evoluindo no Campeonato Catarinense, apesar de ter começado com vitória, antes de uma derrota e um empate. Segundo ele, a equipe ainda não está 100%fisicamente, e quando adquirir o condicionamento físico ideal, vai apresentar um futebol mais consistente do início ao fim.
– O nosso condicionamento físico melhorou e a parte técnica também. Também entramos com mais pegada no último jogo. O grupo vem sentindo o cansaço, principalmente quando depois dos 30 minutos do segundo tempo, e até por isso acaba diminuindo o ritmo. Mas dentro de casa, temos que entrar com tudo e ter pelo menos a mesma vontade dos adversários, porque se entrar mais ou menos vamos encontrar dificuldades – explicou.
“Não existe adversário fácil”
Nas duas rodadas anteriores, o Avaí enfrentou Chapecoense e Criciúma, dois candidatos ao título. No domingo, o adversário será o Juventus, que subiu para a elite em 2012 e está entre os menos badalados do torneio. Mas engana-se quem pensa que os jogadores avaianos esperam vida fácil na Ressacada.
– Na prática, nenhum adversário é fácil. Somos nós, jogadores, que tornamos um jogo fácil pela maneira como entramos em campo. E a derrota para a Chapecoense fez com que a gente entendesse com que espírito precisamos entrar em campo. Se não entrarmos assim, vamos sofrer bastante, principalmente nos jogos dentro de casa, já que os adversários vem mais retrancados e tentando arrancar um empate.
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