A vida começou em Caçador, no Oeste de SC, mas foi no UFC, principalmente nos Estados Unidos, que Junior Cigano, 35 anos, fez a carreira decolar. O peso-pesado encara o norte-americano Derrick Lewis, 34, neste sábado, e faz a 11ª luta principal de um evento do Ultimate na carreira – a luta deve ser por volta da 0h.
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E o retrospecto é positivo: foram sete vitórias e três derrotas liderando um card. O fato de estar nos pôsteres do evento, obrigado a cumprir uma agenda maior de entrevistas, agrada o catarinense.
– Eu até gosto, sabe? Pra mim é importante. Fazer a luta principal é gratificante, questão também de valorização da organização que confia no meu trabalho e do Derrick Lewis para fazer a luta principal – conta o lutador, por telefone, direto de Wichita, no estado do Kansas (EUA).
Vindo de duas vitórias, após passar mais de um ano sem lutar por conta de um caso de doping em que acabou inocentado, Cigano planeja, pelo menos, mais um combate em 2019. Antes, tem algo mais importante a fazer.
– Na verdade, depois dessa vitória de sábado, vou fazer um pequeno break (pausa), porque vai ser o momento que a minha filha Maria vai nascer, em maio. Então, vou ficar para cuidar da minha esposa e da pequena, e depois que estiver tudo calmo retorno aos treinos – diz.
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LUTA PRINCIPAL! Confira a encarada entre @junior_cigano e @thebeast_ufc na pesagem do #UFCWichita! pic.twitter.com/nUPaj6qJuR
— UFC Brasil (@UFCBrasil) 8 de março de 2019
O lado família tem feito a diferença para Cigano. Pai do pequeno Bento e casado com Isadora, avalia como positivo o contato com quem ama até antes da luta, já que não sofre para perder peso.
– Eu não sei exatamente como os outros atletas lidam com isso, com a questão da perda de peso, mas eu não preciso e continuo comendo. Claro que sigo a dieta na semana da luta, cumprindo com as minhas obrigações com o UFC. Eu ligo sempre pra minha família, falo com meu filho e minha esposa. Acho que é um contato até necessário para ficar tranquilo e bem durante esses dias – revela.
Prestes a fazer a 19a luta pelo UFC, aquele friozinho na barriga ainda bate, mas de forma positiva antes de entrar no octógono e sair na mão com algum rival:
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– Sempre rola um certo nervosismo, e isso no início era bem pior. Com o passar do tempo, com a experiência que você vai ganhando, isso diminui bastante. Mas eu gosto de sentir um pouco desse nervoso porque me liga, entendeu? Me coloca bastante cauteloso quanto à luta, e acho importante pra me defender bem – explica.
Card do UFC Wichita
Derrick Lewis x Junior Cigano
Elizeu Capoeira x Curtis Millender
Tim Means x Niko Price
Blagoy Ivanov x Ben Rothwell
Beneil Dariush x Drew Dober
Tim Boetsch x Omari Akhmedov
Card preliminar
Anthony Rocco Martin x Serginho Moraes
Marion Reneau x Yana Kunitskaya
Grant Dawson x Julian Erosa
Maurice Greene x Jeff Hughes
Louis Smolka x Matt Schnell
Alex Morono x Zak Ottow
Alex White x Dan Moret