Um mutirão realizado por técnicos da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) no ano passado, em Joinville, ajudou a esvaziar a pauta de processos parados que estavam na instituição.

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Dos 204 processos, 111 foram analisados e vistoriados. Apenas parte disso já foi licenciada. Para agilizar o trabalho parado, o órgão disponibilizou, além dos 11 profissionais da regional, mais 14 técnicos da fundação. Apesar do esforço, ainda sobraram 93 processos de licenças ambientais para serem feitos neste ano, em Joinville.

Em Joinville, a maioria dos processos é referente à indústria, saneamento e antena de celular. Entre os casos resolvidos, havia um processo da Wetzel que estava há quase dez anos aguardando liberação. Segundo o coordenador do mutirão, Flávio Rene Brea Victoria, a empresa precisava mudar o local de produção de um determinado produto. A Döhler, empresa têxtil, também aguardava um licenciamento há quase cinco anos.

De acordo com o coordenador, o atraso nos processos se devia ao número reduzido de técnicos e a falta de capacitação para determinadas licenças consideradas complexas. No ano passado, 54 técnicos que passaram no último concurso foram chamados para atuar em diversas cidades do Estado. Mais 50 devem entrar na fundação ainda neste mês.

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A Fatma ainda não divulgou quais serão os locais de lotação dos concursados. Uma segunda etapa do mutirão será agendada em Joinville. Estão na lista também os municípios de Itajaí, Chapecó, São Miguel do Oeste, Mafra e Canoinhas. No mutirão do ano passado também foram analisados 440 processos dos mais de 600 parados em Joaçaba, e 70 em Blumenau.