Os músicos de Florianópolis despediram-se nesta quinta-feira (13) de Cláudio Souza, 69 anos, pandeirista prestigiado no cenário cultural catarinense que morreu na quarta. Presença constante nas rodas de choro e de samba na cidade desde a década de 70, ele participou de grupos de choro como Regional do Zequinha, Regional do Nilo, Regional do Célio no antigo Saveiros (reduto de boêmios da Capital).
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Também foi integrante do Grupo Vibrações, Nosso Choro e, mais recentemente, do Portal do Choro. Para se ter uma ideia da contribuição do músico, ele acompanhou artistas como Neide Mariarrosa, Zininho e Maria Helena (ainda na ativa). Em sua carreira também participou de espetáculos com nomes do cenário nacional, como Arthur Moreira Lima, Paulo Moura e Altamiro Carrilho.
De acordo com Wagner Segura, músico e amigo, Cláudio foi o pandeirista mais atuante nos gêneros samba e choro nessas últimas quatro décadas em Florianópolis:
– O pandeiro representava bem Cláudio Souza, pois é um instrumento alegre e festivo.
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Para Fabrício Gonçalves, destaque no pandeiro para as gerações atuais, Cláudio foi um mestre.
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– Impossível não reconhecê-lo como referência máxima para os panderistas de Florianópolis, responsável por guiar meus estudos no começo da minha trajetória – disse.
Natural de Piratuba, no Oeste do Estado, Cláudio sofria de Parkinson, doença que aos poucos o retirou do cenário musical. A morte chegou na noite de quarta-feira (12). Agora, deixa os palcos da vida e recebe a aplauso final de quem o viu fazendo mágica com o pandeiro.
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