O vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, foi ouvido pela segunda vez pela Polícia Civil na Penitenciária Estadual de Santa Maria na tarde desta sexta-feira.
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Após o depoimento, que durou cerca de uma hora (entre 15h e 16h), o delegado Marcos Vianna, um dos que ouviu Santos, disse que não poderia adiantar as declarações, mas afirmou que o músico reforçou a versão dada em seu primeiro depoimento, no dia 27 de janeiro, data da tragédia.
À época, o vocalista disse que não sabia como o fogo teria começado. Falou ainda que no começo do show recebeu uma vela que soltava faíscas do produtor da banda, Luciano Augusto Bonilha Leão, que teria ficado acesa por cerca de 10 segundos e teria apagado e entregue o dispositivo de novo ao produtor.
Essa versão foi confrontada por diversas testemunhas que informaram a polícia que o fogo começou com o artefato pirotécnico que estava na mão do vocalista.
Para o delegado, o novo depoimento não muda a linha de investigação sobre esse ponto, já que os indícios reunidos até o momento comprovam que o fogo começou com o artefato usado por Santos.
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O depoimento desta tarde foi acompanhado pelo advogado de Santos, Omar Obregron, que saiu da penitenciária sem falar com a imprensa.


