Um museu, um parque e um bar de Joinville foram escolhidos como cenário do flime “A Entrega”, que estreará na Netflix. As cenas ainda estão sendo gravadas e os locais da cidades que estrelam no longa-metragem são o Zoobotânico, o Museu de Arte de Joinville (MAJ) e o Koala Bar e Sossego. A arquitetura alemã, bastante presente na cidade, também ganhará destaque na trama. 

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​A equipe de gravação, junto do diretor Fábio Faria, estão na cidade desde o início do mês com 56 profissionais, entre atores e técnicos das diversas áreas do cinema, vindos da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e de São Paulo.

A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e outras secretarias municipais no apoio logístico para a realização das filmagens nos espaços públicos.

A narrativa tem previsão de estreia na plataforma de streaming até o fim do ano e serve de pano de fundo para destacar as histórias que percorrem os quatro cantos de Joinville, percorrendo o casario dos tempos passados. O passeio de drone também mostra trechos de mata atlântica ainda preservados, parques e praças. 

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Sobre o filme 

“A Entrega” é um drama de ação que pretende mostrar um país diferente, onde pessoas das classes mais altas também lutam e têm seus dilemas pessoais. A narrativa é retratada nas casas em estilo enxaimel da arquitetura alemã bastante presente na cultura de Joinville. A intenção é exibir um país em que não há favela, tráfico e polícia. Trata-se de um painel de um Brasil, raras vezes retratado no cinema nacional.

A ideia do filme é transmitir lutas interiores não refletidas no rosto dos seus personagens. É um mergulho no universo interior de pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo de uma forma artística, para levar a reflexão de que é possível mudar situações difíceis, quando pessoas se unem para um bem comum. 

Na trama, durante a prisão de Vitor (Victor Pecoraro), muitos acreditam em sua inocência e pessoas improváveis se unem para livrá-lo da prisão. Olívia (Rayanne Moraes), uma jovem que aparentemente leva uma vida normal, mas que luta contra o TOC, se junta a Vitor para provar a inocência desse homem que é o retrato do sofrimento. 

O casal Fernando (Ferrnando Sampaio) e Elo (Brendha Hadad) vivem uma crise no casamento enquanto lutam com uma doença rara de Fabinho (Matheus Dantas) que ao lado da irmã Ana (Helena Santana) acredita ter visto o verdadeiro marginal. Mas é o amor ao próximo e a união dessas pessoas que irão desvendar o que está por trás desses acontecimentos na Joinville de hoje.

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