O recém-restaurado Forte de Santa Bárbara, no coração de Florianópolis, agora abriga um Museu Naval com peças que remetem à história da Marinha Brasileira. A instalação foi financiada pelo Instituto Cultural Soto (ICS), que é o responsável pelo Museu Oceanográfico da Univali, em Balneário Piçarras, e inclui um acervo com 1,8 mil peças em exposição.
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Entre elas, raridades como uma réplica da máscara mortuária de Napoleão Bonaparte, fornecida pelo Museu do Louvre, em Paris, peças originais de uso de Dom João VI, Dom Pedro I e Dom Pedro II, e a primeira reprodução em escala da armada imperial brasileira que lutou a Batalha do Riachuelo, na Guerra do Paraguai. O acervo é considerado a mais completa coleção do Império Brasileiro fora do eixo Rio-São Paulo.
O museu também tem peças do período republicano, com destaque para as duas guerras mundiais.
A instalação vai ocorrer em duas etapas. A primeira, que inaugura hoje, traz uma mostra da coleção, que tem reserva técnica de 35 mil peças _ uma coleção estimada em cerca de R$ 6 milhões.
Na segunda fase, prevista para inaugurar ainda este ano, será aberta a biblioteca com mais de 700 obras consideradas raras, um pequeno auditório para 45 pessoas e laboratórios de arqueologia subaquática.
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A curadoria é do professor Jules Soto, responsável pela coleção e pelo Instituto Cultural Soto. Todo o acervo e a instalação ficaram sob responsabilidade da entidade, sem aporte público.
O museu abre ao público a partir de amanhã, das 9h ao meio-dia e das 14h às 17h. No primeiro mês, a entrada será gratuita.