Foi com o intuito de lembrar o fim das duas Guerras Mundiais que surgiu o Museu da Paz em 1995, em Jaraguá do Sul. O acervo foi comprado de Luiz Channe, de Curitiba, especialista e colecionador do material das guerras do século XX, explica o historiador Ademir Pfiffer. Atualmente, são 300 peças em exposição, sendo que muitas delas foram doadas por famílias de ex-combatentes.
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O museu fica no prédio da estação ferroviária junto a Fundação Cultural, no Centro da cidade, mas sua história começa como um nicho temático no Museu Emílio da Silva, há 20 anos. Valorizando a história dos pracinhas de guerra, o acervo se transformou no Museu Expedicionário, em 1996. Com a revitalização e adaptação da antiga rodoviária, foi exposta uma coleção de objetos das duas grandes guerras, relembra Pfiffer.
De 1997 a 2001, as peças do museu ficaram guardadas e voltaram a ser expostas na inauguração do Museu Emilio da Silva na antiga Prefeitura. Segundo o presidente da Fundação Cultural, Sidnei Lopes, após o restauro do Centro Histórico, em 2008, o acervo ganhou um espaço para ser exibido no prédio da Estação Ferroviária e foi batizado de Museu da Paz.
– É um acervo importante, pois mostra os traços da própria história vivida por jaraguaenses – conta Sidnei Lopes.
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O Museu da Paz tem quatro módulos, três são dedicados a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. O quarto módulo é em homenagem as pessoas que sofreram nesses períodos, por isso, a comunidade teve ideia de colocar réplicas das bombas atônicas para mostrar o sofrimento daquela época.
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Atualmente, duas funcionárias são responsáveis por gerir o Museu da Paz. Segundo Lopes, é o número ideal, pois uma cuida das ações educativas e outra atua como monitora. Em relação à acessibilidade, desde a revitalização do prédio, foram instaladas rampas para que todos tenham acesso às exposições.
– O problema do Museu da Paz e de todos os outros museus públicos é acessibilidade para deficientes visuais. Esse seria nosso principal ponto fraco – pontua Lopes.
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Sonho
O Museu da Paz fica na antiga Estação Ferroviária, em uma construção de 1943. O sonho é que seja transferido para a antiga rodoviária, atual terminal de ônibus. Lopes destaca que não há data definida, mas relembra que a Administração municipal assinou uma carta de compromisso.
– Queremos que o Museu tenha seu local próprio porque fica junto da Fundação Cultural. Para isso ocorrer, é preciso que se tenha um lugar para colocar o Terminal Rodoviário e não há data para isso – destaca Lopes.
Programação Semana dos Museus
EMÍLIO DA SILVA
Horário de atendimento especial: segunda-feira a sexta-feira, das 8 horas às 11h30 e das 13h30 às 16h30. No sábado, das 9 horas às 12 horas. E no domingo, das 16 horas às 19 horas.
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Onde: av. Marechal Deodoro da Fonseca, 247 – praça Ângelo Piazera, Centro, Jaraguá do Sul
MUSEU DA PAZ
Horário de atendimento especial: segunda-feira a sexta-feira, das 8 horas às 11h30 e das 13h30 às 17horas.
Onde: av. Getúlio Vargas, 405, Centro, Jaraguá do Sul
MUSEU DA WEG
Horário de atendimento especial: segunda-feira a domingo, das 10 horas às 18 horas.
Onde: av. Getúlio Vargas, 66, Centro, Jaraguá do Sul