Com dificuldade de receber vacinas, municípios do Vale do Itajaí estão buscando ações alternativas para manter a imunização. Para que não haja desperdício de doses da BCG – um frasco com 10 doses tem validade de seis horas -, em Brusque, Gaspar e Pomerode a solução foi agendar as vacinas.

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– Para melhor atender e para não deixar a comunidade ser totalmente prejudicada, estamos conseguindo atender de forma centralizada, por exemplo. Também temos a vacina contra hepatite A preconizada para administração aos 12 meses, mas que está sendo priorizada em nosso município para crianças prestes a completar dois anos (limite para administração da vacina) – conta a gerente da Vigilância Epidemiológica de Pomerode, Eliana Dias.

Em Gaspar as crianças são vacinadas todas as quintas -feiras e em Brusque a opção foi priorizar as crianças com faixa etária mais perto do limite de poder receber a vacina, além de fazer agendamentos para aproveitar ao máximo as doses.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde de Brusque, Clotilde Imianowsky, foi necessário priorizar a vacinação de crianças na faixa etária máxima para receber os imunobiológicos, pois há um ano a cidade registra baixo estoque de vacinas.

A situação em cidades do Vale do Itajaí

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Blumenau

– Faltam: Hepatite A, Hepatite B, Tetraviral e soros (antiofídico e antirrábico)

– Baixo estoque: BCG e Dupla Adulto

Brusque

– Faltam: Tetraviral

– Baixo estoque: Hepatite A, BCG e DTP (previne contra difteria, coqueluche e tétano)

Gaspar

– Faltam: dTpa, Tetraviral e Hepatite A

– Baixo estoque: BCG, Hepatite B

Pomerode

– Faltam: Hepatite A, dTpa

– Baixo estoque: BCG e DTP