Municípios da região Norte estão na mira de novos investidores

* O colunista Claudio Loetz está de férias e volta a escrever neste espaço no dia 10 de janeiro. Sugestões de notas e reportagens no período de ausência do colunista podem ser enviadas para o jornalista Jean Balbinotti pelo e-mail jean.balbinotti@an.com.br ou pelo telefone (47) 3419-2147.

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Empresas dos setores automotivo, de alimentos e bebidas e da economia do mar avaliam o potencial de municípios da região Norte do Estado para receber futuros investimentos e instalação de unidades. O trabalho tem o apoio da Investe SC, agência que opera em parceria com o governo do Estado e a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). O objetivo é atrair e facilitar investimentos e impulsionar o desenvolvimento econômico de Santa Catarina.

O presidente da Investe SC, Diógenes Feldhaus, destaca que, particularmente para o setor automotivo, uma ação contínua iniciada há seis meses começa a demonstrar resultados, colocando o setor como um dos principais drivers de investimento potencial (muitas iniciativas visando a produzir para o mercado externo). Segundo ele, os leads deste setor sempre consideram a região de Joinville como uma possibilidade.

Atualmente, o Estado tem 14 intenções de investimento no setor automotivo em diferentes estágios (desde prospecção a negociação). Fatores importantes da região considerados pelo setor (onde a região de Joinville tem uma vantagem competitiva) são: logística e proximidade a portos para operações de importação e exportação; disponibilidade de mão de obra especializada; tradição na indústria metalmecânica e eletroeletrônica; rede de provedores de serviços especializados e fornecedores.

O setor automotivo é o segundo setor com o maior número de leads de investimento (14). Já o setor de alimentos e bebidas é o setor com o maior número de leads ativos no Estado (17). Abrangendo diversas áreas e empresas de portes distintos, há atualmente 118 projetos mapeados em SC. Destes, 48 são oriundos de empresas com capital predominantemente estrangeiro e 70 de empresas com capital nacional.

O potencial destas iniciativas é de R$ 5,6 bilhões de investimento em carteira e a geração de 5.716 empregos. Os projetos mapeados passam por cinco fases de desenvolvimento. A primeira delas é a prospecção, quando um projeto potencial foi identificado, mas ainda não foi possível um detalhamento ou contato formal. Na sequência, vêm as fases de apresentação do projeto, de negociação e de proposta formal, de viabilização da iniciativa e de pós-venda, que inclui o acompanhamento do investimento realizado.

Balaroti em novo endereço

Interditada pela Defesa Civil de Joinville após incêndio ocorrido no dia 3 de dezembro, a loja da Balaroti Materiais de Construção começou a atender, nesta semana, em um novo endereço, na rua Dr. João Colin, 940, no antigo prédio da Ferramentas Gerais. A mudança é temporária, informa o departamento de marketing da Balaroti, e vai durar enquanto o prédio da Dr. João Colin, 2.158, é reformado. Nesta terça, funcionários da loja faziam ajustes na fachada. O montante que será gasto na reconstrução da área da loja que pegou fogo não foi divulgado.

Abono

O prazo para buscar o abono no valor de um salário mínimo (R$ 880) nas agências bancárias vai só até a quinta-feira da próxima semana.

Bolsas de estudo

O Curso Positivo oferece bolsas de estudos de 10% a 100% para 2017. Todos os estudantes que vão prestar vestibular podem participar do concurso. As inscrições podem ser feitas até amanhã na unidade Joinville ou pelo site www.posiville.com.br. A avaliação será aplicada no início de janeiro e os descontos são de acordo com o desempenho no teste de conhecimento.

Inovapark

Victor Rafael Laurenciano Aguiar tomou posse como diretor executivo do Inovapark no dia 15 deste mês. Ele é doutor em educação, consultor e professor dos cursos de administração, design, economia, engenharia e publicidade e propaganda e do mestrado profissional em design.

BRDE

Uma empresa de Joinville e outra de Araquari estão finalizando negociação para captar financiamento junto ao BRDE. No conjunto, são investimentos previstos de R$ 161,9 milhões. Uma das empresas projeta investimento de R$ 92,9 milhões, enquanto a outra, de R$ 69 milhões. Os recursos servirão para o aumento de produção, melhorias tecnológicas, desenvolvimento e pesquisa, melhoria de processos e até relocalização de planta.