Uma múmia de uma criança o século XVI com os órgãos internos relativamente preservados, encontrada na Coréia, foi a base para a descoberta de um genótipo único da Hepatite B que é muito comum no Sudeste asiático.
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A descoberta foi possível pela análise genética realizada por meio de uma biópsia do fígado da múmia. A descoberta foi conduzida por uma equipe de cientistas israelenses e coreanos e pode ajudar os estudos da evolução da Hepatite B, uma doença crônica e potencialmente fatal, possibilitando-se a compreensão sobre a propagação do vírus, possivelmente da África para a Ásia.
A descoberta também poderá lançar mais luz sobre o percurso da Hepatite B no Extremo Oriente, da China e do Japão para a Coréia, bem como para outras regiões da Ásia e Austrália, onde a doença é uma das principais causas da cirrose hepática e do câncer no fígado.