Oitenta anos depois de conquistar o direito ao voto, a mulher é a maioria entre o eleitorado do País. Em Joinville, a cena se repete. Em 7 de outubro, pouco mais de 190 mil mulheres devem ir às urnas, contra 179 mil homens.

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PDF: confira os planos de cada candidato

É na tentativa de conquistar essa parcela cada dia mais expressiva do eleitorado que os prefeituráveis falam em políticas públicas voltadas para a realidade delas. É prioridade investir em saúde.

Os candidatos sugerem ainda a ampliação de vagas oferecidas nos CEIs. O entendimento é de que, tendo quem cuide do filho, a mulher pode trabalhar, aumentando a renda familiar.

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Carlito Merss (PT), candidato à reeleição, quer manter a regra de ter mulheres no comando de pelo menos 30% das secretarias.

– Quando assumimos, havia somente uma (secretária). Hoje, são dez e em pastas estratégicas -, diz.

Entre as propostas, está ainda a criação do Centro Especializado da Saúde da Mulher, especializado em mama, colo de útero ou no climatério (menopausa).

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O investimento em saúde também é citado como prioridade para as mulheres por Kennedy Nunes (PSD). O candidato defende a imediata instalação da Clínica da Mulher, com tratamento especializado dos diferentes tipos de câncer.

– A mulher será atendida pelo médico, fará exames e o tratamento todo lá. Com o câncer, não dá para esperar seis meses para ser atendido -, explica.

Apesar de ressaltar que todas as propostas incluem as mulheres, Marco Tebaldi (PSDB) também tem planos de investir em saúde com a criação da Rede Melhor Vida.

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– O objetivo da unidade é dar suporte para gestantes, com atendimento médico especializado em um só lugar -, fala.

O Plano 15 de Udo Döhler (PMDB) prevê a implantação do Núcleo Especializado de Atendimento Integral à Mulher. A proposta é oferecer assistência de profissionais como médicos, psicólogos e terapeutas para atender à mulher vítima de violência doméstica ou mesmo abandonada pela família ou companheiro.

Para Leonel Camasão (PSOL), o principal problema é a violência. Uma das propostas prevê a implantação de um curso de reabilitação para os agressores (a frequência seria obrigatória).

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