Pornografia é invariavelmente um tema associado ao universo masculino. No entanto, a generalização já não é mais verdade. Os canais de conteúdo adulto, destinados a públicos das classes A e B, também são muito assistidos por mulheres.

Continua depois da publicidade

O levantamento realizado pela Playboy do Brasil Entretenimento e pelo Instituto Quantas mostrou que as mulheres representam 51% dos assinantes de pelo menos um dos canais eróticos da. Essa adesão do público feminino representa um aumento de 10% em relação ao ano de 2005, quando foi realizado o último levantamento.

Nesta primeira pesquisa com as assinantes dos canais, o pedido era por “filmes mais leves e informativos”. Agora, cinco anos depois, o quadro é diferente: as mulheres querem “mais ação e mais histórias que satisfaçam as fantasias”. A fantasia mais citada, segundo a empresa, é a de um homem com várias mulheres e vice-versa.

Outro item de destaque do levantamento é o de que 65% das pessoas consultadas relataram que preferem assistir aos canais adultos acompanhados por alguém.

Segundo o gerente-geral da Playboy do Brasil, Maurício Paletta, os principais atrativos para o consumo do serviço são o anonimato e a privacidade, já que os serviços são mais discretos na cobrança e não exigem deslocamento, por exemplo, da mulher até uma locadora de vídeos.

Continua depois da publicidade