O crescimento dos jogos casuais – disponíveis em páginas de relacionamento pessoal, a exemplo do Song Pop – incorporou aos apaixonados por games novos jogadores em potencial: as mulheres. Há quatro anos, elas participavam timidamente do Brasil Game Show, maior evento de games da América Latina.
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Em 2012, a presença do público feminino mais do que dobrou e a expectativa é a de que as mulheres não queiram saber apenas sobre as novidades do mercado, mas também contribuir com o setor tecnológico, no desenvolvimento de softwares e, por que não, na construção de jogos.
O organizador do Brasil Game Show, Marcelo Tavares, conta que, no primeiro ano de evento, as mulheres representavam apenas 10% dos participantes, percentual que saltou para 30% no ano passado.
Agora, elas vão à exposição para conhecer as novidades em jogos de ação e estratégia, além de participar da maratona de criação dos games, uma brincadeira que é desenvolvida durante o evento.
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– Eu vejo muito mais usuárias, mas também existem aquelas que atuam no ramo de jogos. Na área de desenvolvimento não existem muitas mulheres, porém, nas empresas de games, há profissionais do marketing, da psicologia, de vendas, o que as torna a maior parte das equipes. A própria organização do Brasil Game Show tem mais mulheres do que homens – afirma.
Para Tavares, o setor tecnológico está aberto ao sexo feminino, mas a matrícula das mulheres em cursos de formação na área ainda é muito menor em relação a de homens.
– Quem se matricula em cursos como Ciência da Computação ou Desenvolvimento de Jogos consegue espaço no mercado. As mulheres pensam um pouco diferente e isso só vem a somar no desenvolvimento de games, inclusive atraindo mais o público feminino para utilizar os jogos – ressalta.
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