O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu por manter em liberdade a mulher acusada de matar o marido e esconder o corpo dentro de um freezer. O caso ocorreu em novembro de 2022 em Lacerdópolis, no Meio-Oeste catarinense. A ré também aguarda a data do júri popular, que ainda não foi definida.
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Em um vídeo publicado nas redes sociais, o advogado Marco Alencar, responsável pela defesa de Claudia Fernanda Tavares Hoeckler, informou que o tribunal negou o recurso apresentado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) que pedia o retorno da acusada à prisão.
Refrigerante que estava em freezer com corpo de homem foi oferecido aos bombeiros em SC
A mulher teve a prisão preventiva substituída por medidas cautelares em agosto deste ano. A decisão dizia que Claudia deveria usar tornozeleira eletrônica, comparecer a todos os atos da ação penal e justificar as atividades em juízo mensalmente.
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“Manteve em liberdade e assim [ela] continuará até decisão final do processo”, diz o defensor na publicação.
Relembre o caso
Claudia responde pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (pela asfixia e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), ocultação de cadáver e falsidade ideológica. A vítima do assassinato é Valdemir Hoeckler, um motorista de caminhão de 52 anos e marido dela.
A denúncia narra que ela teria dopado o marido, amarrado pés, pernas e braços, e asfixiado ele até a morte com uma sacola. Depois disso, ela escondeu o corpo no freezer da casa em que viviam juntos e, no dia seguinte, registrou um boletim de ocorrência sobre o suposto desaparecimento da vítima.
A acusada confessou o assassinato às autoridades uma semana depois de o marido ter desaparecido. Ela alegou à época que teria sido ameaçada de morte por ele e que seria vítima de violência doméstica.
O NSC Total mostrou, ainda no ano passado, que a mulher chegou a registrar um boletim de ocorrência contra Valdemir por agressão em 2019, ocasião em que pediu uma medida protetiva contra ele.
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Em 18 de outubro, a comarca de Capinzal decidiu que a mulher irá a júri popular. Porém, a data ainda não foi definida. O processo tramita em segredo de Justiça.
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