Mulher que confessou assassinato de PM já tinha ocorrência por lesão corporal, afirma delegada

Tânia Zapelline Ribeiro, que confessou ter matado o marido, o coronel da Polícia Militar (PM) da reserva, Sílvio Gomes Ribeiro, já tinha contra si um boletim de ocorrência por lesão corporal. A informação desse registro é da delegada titular da Polícia Civil em Florianópolis, Eliane Chaves.

Em entrevista ao Estúdio CBN Diário, Eliane disse que ainda não tinha detalhes sobre esse BO, como a data e quem seria a vítima da lesão — que não era Sílvio Ribeiro. A delegada disse ainda que o casal estaria junto há cerca de seis meses.

Após confessar autoria do homicídio do marido. Tânia foi ouvida na Delegacia de Homicídios (DH) de Florianópolis nesta quinta-feira (23) e alegou ter agido em legítima defesa.

Presa em flagrante, Tânia será apresentada na audiência de custódia na tarde desta quinta-feira. Um laudo preliminar já foi passado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) à Polícia Civil, que tem 30 dias para finalizar o inquérito.O coronel foi encontrado morto no final da tarde de quarta-feira, dentro de seu apartamento, no bairro Estreito, na Capital.

À polícia, a mulher relatou ter usado um haltere para se defender de uma ameaça, em tentativa de evitar um ato de suicídio do coronel. O laudo preliminar do Instituto Geral de Perícias (IGP) indica que os cortes no pescoço e pulso da vítima foram provocados após o óbito.

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