A Justiça negou o pedido de habeas corpus de uma mulher presa por suposto envolvimento no assalto ao Banco do Brasil em Criciúma, no dia 30 de novembro do ano passado. Ela é uma das 13 pessoas que já foram presas durante as investigações do roubo que é considerado um dos maiores da história de Santa Catarina.
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Conforme a denúncia do Ministério Público, a mulher presa é acusada de dar suporte logístico à quadrilha. Ela foi detida quando estava indo de São Paulo para o interior do Rio Grande do Sul. O GPS do carro que ela dirigia marcava como destino o local onde lideranças da quadrilha foram presas mais tarde. A suspeita da polícia é de que a mulher iria transportar os criminosos daquele local para outro endereço.
A defesa da suspeita fez o pedido para que ela responda ao processo em liberdade, alegando que ela possui diabetes e um histórico favorável. Na decisão do recurso, a desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer destacou a violência empregada no assalto e disse que os motivos para a prisão preventiva “são cristalinos”. Ainda segundo a desembargadora, a questão de saúde da mulher pode ser tratada na unidade prisional.
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A decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina foi unânime, rejeitando o pedido de habeas corpus.
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