A delegacia de Polícia Civil de Tijucas vai abrir inquérito para apurar a morte de Edvirge Gaudeda, 35 anos, e o seu bebê, após atendimento no Hospital São José, em Tijucas, na Grande Florianópolis, na última segunda-feira. O marido registrou boletim de ocorrência nesta sexta-feira.
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Acompanhada do esposo André de Souza e Silva, 46 anos, a mulher, grávida de 9 meses, deu entrada às 19h de domingo na Maternidade Chiquinha Galotti, anexa ao hospital. Ela estaria com pressão alta.
Após ser atendida por uma enfermeira e receber orientações, voltou para a casa. Quase uma hora depois, Edvirge teve que voltar ao local, sentindo-se pior. Uma nova enfermeira, segundo o marido, colocou a mulher no soro, alegando que não tinha médico para atendê-la naquele momento.
André conta que a esposa ficou em observação até 0h30min.
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– Eu ouvi o coração do bebê batendo até 20h. Mas quando veio a enfermeira, depois da meia-noite, o bebê não apresentava sinais de vida. Aí apareceu um médico – conta André.
Uma ambulância levou Edvirge e o filho para o Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. Mas não havia mais tempo. O menino, que se chamaria Gabriel, morreu à 1h45min. Edvirge não resistiu e faleceu 15h depois.
Hospital
No Hospital São José, os funcionários não comentam o assunto. Procurados, os diretores não atenderam às ligações. A Polícia Civil deve chamar as pessoas envolvidas na próxima semana para prestarem depoimentos na DP de Tijucas. O inquérito deve ficar pronto em pelo menos três meses, segundo o delegado Pedro Henrique Mendes.
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