Na tentativa de receber o auxílio emergencial de R$ 600 em função do novo coronavírus, Adeyula Dias Barbosa Rodrigues, 31 anos, descobriu que ainda estava empregada, conforme a Carteira de Trabalho Digital. O cargo, porém, é que chamou a atenção: no cadastro, consta que Adeyula atua como "presidente da República" na Secretaria de Estado de Educação (Sedu), no Espírito Santo. As informações são do jornal A Gazeta.
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Desempregada desde o ano passado, Adeyula teve o pedido negado por estar vinculado a dois antigos empregos. Além do cargo na Sedu, o cadastro também traz um emprego que ela teve na Prefeitura de Vila Velha. Na prefeitura, o vínculo é como "auxiliar de secretaria", segundo a reportagem.
A mulher afirma que os dois contratos foram rompidos, mas a base de dados não foi atualizada. Adeyula já procurou diferente órgãos para conseguir alterar as informações, mas por enquanto não conseguiu. Ela tem dois filhos e o marido teve o salário reduzido em função da pandemia, e por isso precisa do auxílio emergencial.
Segundo a reportagem do A Gazeta, a Sedu informou que o cadastro não é feito na carteira de trabalho, mas no sistema próprio, onde não consta a opção "presidente da República" entre os cargos. Na prefeitura, a informação é que o servidores desligados em 2019 ainda estão sendo processados, e que as informações foram enviadas dia 14 de abril deste ano para a base de dados da Relação Anual de Informações Socais (Rais).
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