A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (19) a investigação sobre o desaparecimento de Ritchelle Madgi Popeng, de 35 anos, ocorrido em fevereiro deste ano, em São Joaquim, na Serra Catarinense. Segundo a investigação, ela foi assassinada por dívidas com uma facção criminosa.
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Moradora de Lages, Ritchelle desapareceu no início de fevereiro. Antes de sumir, ela disse a familiares que iria a São Joaquim encontrar amigos. A morte ocorreu na noite do dia 4 de fevereiro, conforme a polícia. Seu corpo nunca foi encontrado.
Seis pessoas foram presas nesta terça por homicídio doloso qualificado e ocultação de cadáver. A investigação aponta que Ritchelle foi executada e teve seu corpo ocultado a mando de uma facção.
“Os elementos indicaram que o decreto da morte de Ritchelle Madgi Popeng, que era usuária de entorpecente, adveio de uma dívida que a mesma teria com uma facção”, disse a polícia.
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Relembre o caso
O registro feito por familiares de Ritchelle na Polícia Militar diz que ela desapareceu em Lages no dia 3 de fevereiro. A investigação da Polícia Civil durou dez meses e incluiu dezenas de oitivas.
Em março, duas pessoas foram presas temporariamente e soltas em seguida. Nesta terça, esses dois suspeitos foram presos novamente, junto com outros quatro envolvidos.
Os presos foram encaminhados a uma unidade prisional. Também foram feitas buscas e apreensões, que resultaram no recolhimento de substâncias entorpecentes e valores em dinheiro. Um envolvido foi preso em flagrante por tráfico de drogas.
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