Françoise de Souza Oliveira, mulher do embaixador da Grécia Kyriakos Amiridis, confessou participação na morte do marido. O corpo da vítima foi encontrado em um carro carbonizado e abandonado no Arco Metropolitano, anel viário da Região Metropolitana do Rio. As informações são do jornal O Globo.

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De acordo com a publicação, a polícia acredita que o assassinato de Amiridis tenha ocorrido na casa do casal, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. A suspeita é de que o embaixador tenha sido morto por golpes de faca. Para os investigadores, Françoise seria a mandante do crime, e o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, o executor. Segundo a polícia, tanto Françoise quanto o PM confessaram que os dois tinham um caso.

Embaixador grego no Brasil foi morto com cumplicidade da mulher

Conforme informação publicada pelo jornal Extra, do Rio de Janeiro, a polícia obteve imagens de uma câmera de segurança que mostram o policial saindo da casa do casal arrastando um volume — que pode ser o corpo do embaixador grego. Além disso, marcas de sangue teriam sido encontradas no sofá da sala.

Segundo policiais informaram ao Extra, uma briga do casal pode ter motivado o assassinato do diplomata. De acordo com o depoimento dos suspeitos, Amiradis teria agredido Françoise, que contou para o policial sobre a briga. A partir de então, os dois teriam começado a tramar o crime.

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A polícia já pediu a prisão da mulher, do policial militar e de um dos dois cúmplices do assassinato, Eduardo Tedeschi, amigo do PM. O outro suspeito de participar do crime é um primo de Sérgio Moreira, cujo nome não foi divulgado.

O embaixador estava desaparecido desde a última segunda-feira, mas a mulher dele só notificou a polícia 48 horas depois de seu sumiço. O casal morava em Brasília, mas desde 21 de dezembro estava em férias na cidade da Baixada Fluminense, onde mora a família de Françoise. Eles viveram juntos durante 15 anos e tinham uma filha de 10 anos.

Amiridis assumiu o posto de embaixador da Grécia no Brasil em janeiro passado. Entre 2001 e 2004, havia sido cônsul-geral da Grécia no Rio. Sua carreira diplomática começou em Atenas, em 1985, e inclui passagens pela Sérvia, Bélgica, Holanda e Líbia.

Carro carbonizado foi alugado por embaixador grego