Uma mulher de 53 anos foi estuprada em Guabiruba, no Vale do Itajaí. O crime ocorreu na segunda-feira (28) quando ela ia para a casa da mãe a pé. Conforme o relato à polícia, um entregador a agarrou e cometeu o abuso dentro de um carro. Preso logo após o crime, o homem de 30 anos foi reconhecido pela vítima e por uma testemunha.
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Em depoimento ao delegado Matusalém Machado, a mulher revelou ter achado suspeito o veículo parado Rua Guabirupé e começou a observar a placa. Ao se aproximar, seguindo o trajeto de rotina, o homem a imobilizou e a colocou nos fundos do Fiat Fiorino. Ela ficou amarrada com um pedaço de pano enquanto sofria o abuso. Era por volta das 7h30.
Assim que foi solta, a mulher ligou para a família, que acionou a polícia e repassou os dados do automóvel e as características do homem. Logo após o crime, ele foi identificado como sendo o entregador de uma empresa de Brusque. O homem negou os fatos, mas caiu em contradição durante o depoimento, afirma o delegado.
— Ele confirmou que fez entrega em Guabiruba, mas disse que voltou à empresa às 8h20min. Só que as câmeras mostram que ele chegou mais tarde. Também encontramos no carro um pedaço de pano igual ao que ficou preso ao braço da vítima. Ele foi preso em flagrante e representamos pela prisão preventiva — aponta Matusalém.
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Reconhecimento
Uma pessoa passava pelo local durante o momento que o entregador colocava a mulher nos fundos do veículo e chegou a questionar se estava tudo bem, mas o homem teria fechado rapidamente a porta da Fiorino para que ninguém visse o que havia lá dentro. Mais tarde, a testemunha soube do ocorrido, procurou a polícia e fez o reconhecimento do homem.
A mulher também confirmou que a pessoa localizada em Brusque tratava-se da mesma que a tinha violentado. O delegado conta que ela começou a chorar assim que viu o homem na delegacia. Sangue foi encontrado nas roupas íntimas e jaqueta da vítima, que passou por exames periciais ainda em análise.
O entregador teve a prisão preventiva decretada e está na Unidade Prisional Avançada de Brusque. Segundo a polícia, ele não tem antecedentes criminais e teria dito à vítima que vinha a observando por algum tempo, pois tinha vontade de manter relações sexuais com ela. O prazo de conclusão das investigações é de 30 dias.