As investigações sobre o assassinato a facadas de um homem de 32 anos em Araquari, no Norte de Santa Catarina, ganhou novos rumos nesta terça-feira (2). A Polícia Civil acredita que a esposa da vítima, que assumiu a autoria do crime, mentiu para proteger o filho. A mulher continua presa e o suposto responsável pelo homicídio está foragido. A vítima foi identificada como Julio Cesar Oening. 

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O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (2) e a companheira da vítima foi presa em flagrante após ter confessado o delito. Segundo a polícia, duas crianças de 7 e 10 anos, netos da mulher, estavam na casa no momento do assassinato, além do filho dela, de 30 anos, pai dos pequenos.

Primeiro relato após o crime

De acordo com o delegado Eduardo de Mendonça, Julio Cesar foi morto por volta da 1h40min. O filho da mulher de 54 anos contou aos policiais que presenciou a discussão do casal e saiu para outro cômodo. Em seguida, cerca de dez minutos depois, segundo ele, a mãe foi até ele e disse que tinha matado o padrasto.

O flagrante foi registrado, mas nas primeiras investigações feitas durante a manhã, delegado e equipe perceberam inconsistências nos relatos.

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— O filho dela, que possui extensa ficha criminal, teria matado ele e a mãe teria assumido o crime para tentar livrar o filho. Até conseguiu em um primeiro momento — conta Mendonça.

Armação

Durante o depoimento, a mulher ficou a maior parte do tempo em silêncio e, quando questionada, continuou afirmando ter matado o marido, logo após uma briga no bar, mas que não se lembrava dos detalhes. 

– Mas tudo indicava que tinha sido o filho. Primeiro, recebemos uma denúncia anônima, depois conversamos com pessoas que estavam no bar onde os três estavam bebendo juntos. Eles saíram de local e os dois homens brigaram ao chegarem na residência, por final, a mulher confirmou toda armação – conta o delegado. 

– Além do brutalidade do crime. Dificilmente uma senhora de 54 anos conseguiria ter feito da forma que foi – conclui Mendonça. 

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O casal morava no local há dois anos e há cerca de dois meses o enteado da vítima, agora suspeito, deixou a prisão e foi morar com a mãe e o padrasto. O homem foi morto com pelo menos seis facadas na região do peito e barriga.

O laudo cadavérico deve confirmar a quantidade de golpes e a causa do óbito ainda nesta semana.

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