Diretor de Planejamento da construtora Espaço Aberto, Cornelius Unruh fará esclarecimentos sobre o novo cronograma. Segundo Unruh, a obra atrasou porque o repasse dos recursos não foi feito no prazo previsto.
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Diário Catarinense – Quais as garantias da empresa para o cumprimento dos prazos de entrega da ponte?
Cornelius Unruh – Não se executa uma obra sem dinheiro. Existe um histórico que mostra como foram os pagamentos. Em um determinado momento foi dado prazo e noutro disponibilizado o dinheiro. Esse governo conseguiu viabilizar o recurso, não no prazo inicial que imaginava. Então nós estamos trabalhando com um cronograma que tem prazo de dois anos e meio, mas que foi enxugado para um ano e meio.
DC – A empresa vai conseguir entregar a obra pronta até dezembro?
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Unruh – Buscamos alternativas para enxugar o prazo de dois anos e meio, que era o inicial, para o um ano e meio. Mudamos o método. O uso da grua e a abertura de quatro frentes de trabalho, sem dúvida vai dar mais agilidade às obras.
DC – Até agosto ficaria pronta a estrutura provisória para sustentar a ponte. Para a parte do restauro, propriamente dita, sobrariam só quatro meses.
Unruh – A etapa que chamamos de ponte segura termina no fim de agosto. É só a partir daí que poderemos mexer no vão pênsil da ponte. Antes disto não podemos. Mas nós estamos desenvolvendo trabalhos paralelos, como a compra das barras de olhal. Temos este trabalho paralelo para quando chegar o momento que poderemos entrar na ponte para as trocas as novas já estejam prontas. Será tirar uma e por a outra.
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