Finalmente houve a mudança no nome dos títulos públicos, que eram conhecidos por sua sopa de letrinhas que mais confundia do que ajudava os investidores. Os novos nomes dos títulos do Tesouro Direto passaram a valer a partir da última terça-feira. A mudança havia sido anunciada para fevereiro, mas, por decisão do Tesouro Nacional, foi adiada para março. Além disso, as recompras de títulos feitas pelo Tesouro Nacional, que antes aconteciam apenas às quartas-feiras, passam a ser diárias.
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Com a mudança de nomes, as Letras do Tesouro Nacional (LTN) passam a se chamar Tesouro Prefixado 20XX (inclui-se depois do nome o ano de vencimento do título). Já a antiga NTN-F (Nota do Tesouro Nacional, série F) agora se chama Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2025. A Letra Financeira do Tesouro (LFT) mudou de nome para Tesouro Selic 2017. A NTN-B (Nota do Tesouro Nacional, série B) passou a se chamar Tesouro IPCA + com juros semestrais 20XX, e a NTN-B Principal agora se chama Tesouro IPCA + 20XX.
Esta alteração se mostra necessária, pois facilita para o investidor a compreensão de qual tipo de aplicação que cada título representa. Já sobre a recompra, ela passa a ser feita em todos os dias úteis, a partir das 18 horas até as 5 horas da manhã. A transação será processada no dia útil posterior à ordem de venda. A liquidez diária passa a valer a partir do dia 30 de março.
Espera-se que com estas novidades mais pessoas acessem esse tipo de aplicação. Hoje, no Brasil, ainda vemos muitas pessoas deixando dinheiro na poupança com um rendimento muito menor que nos títulos públicos. Neste momento, é possível fazer aplicação em títulos públicos com rendimentos superiores a 13% ao ano, um índice altíssimo. Outra opção interessante são os títulos públicos atrelados à inflação, que chegam a pagar inflação + 6,5% ao ano. Com esta atual inflação elevada, são títulos que garantem ao investidor um rendimento acima deste indicador.
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