Uma crise social devido à pandemia de coronavírus no curto prazo, um colapso financeiro no médio prazo e, no longo prazo, conflitos com armas de destruição em massa em um contexto de mudanças climáticas preocupam a elite econômica mundial. É o que aponta levantamento do Fórum de Davos publicado na última semana.

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De acordo com a edição de 2021 do “Global Risks Report” do Fórum Econômico Mundial, entidade responsável pelo encontro anual da elite mundial na cidade suíça de Davos, publicado no último dia 19, as epidemias e o aumento da pobreza são os temas que mais ameaçam a estabilidade mundial, não esquecendo possíveis
desastres meteorológicos nos próximos dois anos.

Em um horizonte de três a cinco anos, os riscos mais citados são econômicos: a explosão de bolhas financeiras alimentadas nos últimos anos pela generosidade dos bancos centrais, falhas de infraestruturas tecnológicas globais e preocupações com a estabilidade de preços no futuro.

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A longo prazo, os membros do Fórum Econômico Mundial expressaram preocupação com a sobrevivência da humanidade por meio do uso de armas de destruição em massa, o colapso de Estados inteiros e a perda da biodiversidade.

– O custo humano e econômico imediato da Covid-19 é severo. Ameaça anular vários anos de progresso na redução da pobreza e enfraquecer ainda mais a coesão social e a cooperação internacional – escrevem os autores do relatório.

O “Global Risks Report” apresenta 841 respostas de parceiros do Fórum Econômico Mundial – empresários, formuladores de políticas, especialistas e chefes de associações – coletadas entre setembro e outubro de 2020. 

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Devido ao novo coronavírus, este ano, o Fórum de Davos está deixando o aconchegante resort de mesmo nome, propício a compromissos de negócios ambiciosos e discretas reuniões diplomáticas.

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Os organizadores planejam uma edição virtual de 25 a 29 de janeiro e um encontro, desta vez presencial, em Singapura, no final de maio.