A Secretaria Estadual da Saúde e a Federação Catarinense de Municípios (Fecam) têm números divergentes em relação as vagas ocupados do programa Mais Médicos, do governo federal. Segundo o diretor-executivo da Fecam, Rui Braun, são 125 vagas não preenchidas e disponíveis no estado, que seriam para atender entre 80 e 90 cidades.
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— Os nossos números são oficiais, do Ministério da Saúde — afirma Braun.
A Secretaria Estadual da Saúde, entretanto, informa que todas as vagas estão ocupadas. A Fecam tem preocupação com a suposta mudança de critérios do programa. Há possibilidade de utilizar o Índice de Desenvolvimento Humano como balizador. Nesse critério, Santa Catarina pode perder médicos do programa, na medida em que os estados do norte e nordeste, com piores indicadores e, portanto, mais carentes, teriam prioridade.
— Nós seríamos punidos pelos nossos avanços sociais — conclui o diretor da Fecam.
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