Cerca de 45 hectares da maior unidade de conservação ambiental de SC já foram destruídos pelo incêndio que começou na noite da última terça-feira. Na manhã desta quarta, a preocupação é com uma possível mudança na direção dos ventos, que podem levar as chamas para as casas que ficam na Estrada Geral da Praia do Sonho, dento do Parque da Serra do Tabuleiro.

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Segundo o Tenente Anderson Medeiros, comandante de área do Corpo de Bombeiros, o maior temor é pela eventual mudança na direção do vento, que sopra de nordeste desde a última terça-feira.

No entanto, de acordo com o meteorologista do Grupo RBS Leandro Puchalski, este risco é pequeno para esta quarta-feira, mas deve haver mudanças para a quinta.

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– O vento deve seguir vindo da direção norte com variações de noroeste e nordeste.

Amanhã pela manhã ainda deverá ser de norte, mudando para o sul ao longo do dia. – explica.

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar Ambiental e da Defesa Civil de Palhoça atuam para controlar e apagar as chamas. O helicóptero Arcanjo também é utilizado para despejar água e orientar o trabalho de solo. O incêndio começou por volta de 19h30min de terça-feira.

Segundo o diretor da Defesa Civil Nelson Paiva, que dá apoio para a operação, o momento mais tenso foi durante a madrugada.

– As chamas chegaram a seis, sete metros quando atingiam os pinheiros. Foi assustador! Agora está descontrolado, mas uma estratégia está sendo montada para conter o fogo – afirma.

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Desde que começaram, as chamas têm se mantido entre a Estrada Geral da Praia do Sonho e a rodovia BR-101, em Palhoça. No local, há uma comunidade, que acompanhou a operação durante a madrugada. Segundo Paiva, as chamas estão a cerca de 500 metros das casas que ficam na Estrada Geral da Praia do Sonho.

Causa desconhecida

Ainda não há explicação para o que pode ter originado o incêndio. Durante o trabalho, o comentário entre os bombeiros e policiais é para a possibilidade de uma fogueira que não tenha sido apagada corretamente ou para uma bituca de cigarro que ficou acesa.

Outro agravante para a extensão do estrago é o mato seco na região, em função do sol forte, temperaturas elevadas e poucas chuvas nas últimas semanas.

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