Após dois dias de busca em focos distantes 150 quilômetros um do outro, a procura pelo voo MH 370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde 8 de março (dia 7, no Brasil), mudou de lugar na noite desta quinta-feira.
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Os trabalhos chegaram a ser encerrados em razão do mau tempo. Porém, com uma “nova pista crível”, foram retomados a nordeste da área até então explorada por mar e ar.
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Anova informação, de acordo com a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, na sigla em inglês), é baseada em “uma análise contínua de dados de radares situados entre o Mar da China Meridional e o Estreito de Malaca após a perda de contato” com o voo.

Agora, a procura pelo avião malaio se dá a aproximadamente 1.850 quilômetros da cidade australiana de Perth. Segundo a AMSA, a mudança ocorre depois da constatação de que a aeronave viajava mais rápido do que foi anteriormente indicado, o que provocou maior gasto de combustível e diminuindo a distância viajada em direção ao sul do Oceano Índico.
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Até então, o foco das buscas dividia-se entre dois pontos, um a 2.557 quilômetros e outro a cerca de 2,7 mil quilômetros da cidade australiana de Perth. Em ambos os lugares, satélites haviam detectados objetos flutuantes que poderiam ser destroços do avião.
Não se sabe se os satélites detectaram os mesmos objetos, já que as correntes no oceano podem correr a um metro por segundo e o vento também poderia ter causado o deslocamento dos materiais.
Na terça-feira, dois aviões avistaram três objetos, sem relação com as informações oferecidas anteriormente pelos satélites, mas depois não conseguiram localizá-los mesmo de terem sobrevoado o local diversas vezes.