A sede regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Chapecó, foi ocupada nesta quinta-feira, durante uma hora e meia e de forma pacífica, por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
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O movimento solicitou ao órgão maior agilidade nas vistorias e desapropriações, afirmando que existem cerca de mil famílias acampadas em Santa Catarina esperando por terra.
Representantes do movimento foram também nas agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para encaminhar a reivindicação de crédito para habitação e infra-estrutura nos assentamentos.
Ainda em Chapecó, os integrantes do movimento fizeram uma caminhada pelas ruas centrais e um ato em frente a um ex-armazém da Bunge, empresa de cereais. Lá, eles criticaram a concentração no controle da produção de alimentos e a utilização de transgênicos.
Foi o terceiro dia de mobilização no Oeste. A marcha partiu na terça-feira de Xanxerê e percorreu cerca de 50 quilômetros até Chapecó. A mobilização, que ocorreu também em outras cidades catarinense, faz parte da Jornada Nacional de Lutas do MST. O objetivo é sensibilizar a sociedade e o governo federal para as reivindicações da Reforma Agrária.
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