Pelo menos 80 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) continuam acampados na sede regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Chapecó, no Oeste catarinense, nesta quarta-feira.
Continua depois da publicidade
Eles tentam pressionar o órgão a viabilizar a compra de terras para o assentamento de cerca de 200 famílias da região. O prédio foi invadido na terça pela manhã. À tarde, representantes do movimento e do Incra estiveram reunidos para tentar colocar um fim ao impasse.
Segundo a coordenação regional do Incra, o processo para a compra de duas áreas, uma de 300 hectares em Campo Erê, no Extremo-Oeste, e outra em Chapecó, de 400 hectares, passou por todos os trâmites legais e depende apenas da análise da Casa Civil, em Brasília.
Os integrantes do movimento alegam que os proprietários querem vender as terras, oferecidas ao Incra a dois anos. Mas com a demora nas negociações eles estariam desistindo da proposta.
Foi agendada uma audiência na Casa Civil para debater o impasse nesta quinta-feira. Até lá, integrantes do MST devem permanecer acampados na sede do Incra como forma de pressionar o governo.
Continua depois da publicidade