Cerca de 350 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fazem uma vigília em frente ao Tribunal de Justiça (TJ) de Santa Catarina desde as 14h30min desta terça-feira, em Florianópolis.
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De acordo com Dirceu Pelegrino Vieira, membro da coordenação estadual do MST, a manifestação é uma denúncia contra a criminalização dos movimentos sociais, principalmente, contra uma ação movida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, que enquadrou oito pessoas do movimento na Lei de Segurança Nacional.
O depoimento destes integrantes começou às 13h30min desta terça-feira na comarca de Carazinho (RS). O grupo deve ficar em frente ao TJ até as 18h.
Para a quarta-feira, o movimento prepara outra manifestação. Os integrantes vão montar uma feira na Praça da Alfândega, na capital catarinense, com os alimentos produzidos em terrenos da reforma agrária. Serão vendidos feijão, mel, conservas de pepino e cebola, óleo de girassol, leite, queijo, nata, açúcar mascavo, doces e pães.
Pela tarde, representantes do movimento de todo o Estado farão uma passeata até a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na rua Jerônimo Coelho, em Florianópolis, para discutir com a direção do órgão a liberação de recursos do Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária (Pronera).
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