No ano passado, usuários do transporte público de Palhoça entregaram um dossiê de 300 páginas ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) reivindicando a tomada de providências em relação à superlotação, falta de horários e linhas, problemas mecânicos, além do descaso com a limpeza dos veículos. As informações são da NSC TV.

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Agora, após a reivindicação do Movimento Popular Ônibus de Palhoça, o MPSC entrou com uma ação civil pública contra o município e a empresa de ônibus, a Jotur. A ação prevê que Palhoça tenha um plano operacional com linhas, horários, tarifas e fiscalização da condição dos ônibus.

Por nota, a Prefeitura de Palhoça informou que fiscaliza o que acontece regularmente e que o contrato em relação ao transporte público é precário. Explicou, ainda, que não há lançamento de uma nova licitação porque estão esperando uma resposta do Estado em relação ao Sistema Integrado de Mobilidade.

Movimento Social Ônibus de Palhoça aguarda retorno

Em entrevista à reportagem, Renato Gomes, integrante do Movimento, relata que o grupo espera o cumprimento da determinação do MPSC

— Que não fique na promessa e no não cumprimento. A gente espera que os responsáveis por isso sejam punidos, de acordo com a lei, pela conivência com a situação — conclui.

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A reportagem entrou em contato com a Jotur, mas a empresa alegou que só vai se manifestar depois de receber a notificação da decisão do MPSC.

A ação está na Comarca de Palhoça, mas não tem prazo de julgamento, pois trata-se de um processo considerado complexo.