Os três paranaenses presos pelo assassinato do policial rodoviário federal Leonardo Valgas, 36 anos, em Florianópolis, foram denunciados por homicídio, roubo e porte ilegal de arma pelo Ministério Público Federal (MPF).

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A denúncia chegou na segunda-feira à 2ª Vara Criminal da Justiça Federal, na Capital. Se for aceita e, ao final do processo, eles poderão ser levados a júri popular.

Os presos denunciados pela morte são João Antonio Neto Santana Santos, o Netinho ou Neto, 23 anos, Ricardo Elias Ferreira, o Firmeza, 23, e Paulo Henrique Reis dos Santos, o Topete ou Palmito, 25. Uma mulher que não teve o nome divulgado e está em prisão domiciliar foi denunciada por porte de arma.

Os três são de Londrina, no Paraná, e em janeiro foram transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró (RN) a pedido da Polícia Federal por questões de segurança.

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Valgas foi morto na manhã do dia 9 de dezembro do ano passado no bairro Coqueiros, no Continente. O policial trabalhava como motociclista da PRF na Via Expressa.

Naquela manhã, saiu em perseguição a um carro suspeito. Em Coqueiros, os homens que estavam num Palio surpreenderam o policial dando marcha ré e atingindo a sua moto. Depois, o executaram com um tiro.

Uma grande mobilização policial foi feita e os três acabaram presos no mesmo dia numa casa no bairro Bela Vista, em São José. Eles foram reconhecidos por filmagens na região em que abandonaram os carros utilizados na fuga.

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Segundo a PF, seriam integrantes de quadrilha de assaltantes de banco e estabelecimentos comerciais do Paraná que vinha agindo no Estado.